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domingo, 2 de dezembro de 2007

Paz no Natal


"Paz na terra" foi a alegre mensagem das multidões de anjos aos pastores quando Jesus nasceu. Essa paz prometida foi uma expressão da boa vontade de Deus para com os homens.

Há muitos anos tive uma conversa com um judeu que me perguntou com visível ansiedade: "Quando virá o tempo de que fala Isaías (2.4), quando as espadas se transformarão em relhas de arado e as lanças em podadeiras, quando uma nação não mais levantará a espada contra outra nação e nem aprenderão mais a guerra, quando até os animais selvagens serão mansos, quando o lobo e o cordeiro habitarão juntos e um menino apascentará o bezerro, o leão novo e o animal cevado (comp. Is 11.6-9)?" Nitidamente pude perceber em sua voz a tristeza e o lamento pelas guerras sem fim, pela inimizade entre Israel e seus vizinhos. Infelizmente, não pude dar-lhe uma resposta à sua pergunta sobre quando virá essa paz prometida por Deus. Mas que um dia ela virá, disso não resta a menor dúvida!

Aépoca do Natal é uma oportunidade especial para agradecermos a Deus por Jesus, que trouxe paz aos nossos corações, pela Sua mensagem e por nos dar o Espírito da paz. A paz é chamada de fruto do Espírito em Gálatas 5.22. O mundo procura desesperadamente pela paz, pensemos apenas no processo de paz no Oriente Médio e nas negociações que deveriam trazer a paz. Com tudo isso não se alcança a paz da qual a Bíblia fala. Quando muito se alcançará uma paz relativa. Só a paz de Deus que, conforme Filipenses 4.7 excede todo o entendimento, consegue nos dar verdadeira paz em meio a este mundo inquieto. É dessa paz que falam as multidões de anjos. Será que depende de Deus ou dos homens essa paz reinar ou não? Será que podemos fazer alguma coisa para que Deus possa realizar Sua boa vontade aqui na terra? Realmente depende muito de nós, homens, nos apropriarmos dessa oferta de Deus, de valorizarmos esse grandioso gesto de boa vontade de Deus para conosco, de permitirmos que a paz anunciada no Natal se torne realidade em nossas vidas. Por isso o tempo de Natal também deve ser um tempo de reflexão, um tempo de voltarmos para Deus!

Por ocasião do nascimento de Jesus, havia pessoas em Israel que depositavam sua confiança em Deus e que esperavam pelo Salvador prometido por Deus. Sempre havia um remanescente que esperava em Deus. E como é hoje em dia? Em que baseamos nossa esperança? Será que ela está depositada no progresso ofuscante e sedutor deste mundo ou nossa esperança está colocada unicamente em Deus? Somos realmente pessoas que esperam em Deus? Só assim experimentaremos aquilo que Ele promete em João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." É assim que, em meio a este mundo agitado, poderemos ter a paz que ninguém conseguirá nos tomar!

domingo, 4 de novembro de 2007

O que Deus acha sobre ficar??


O que Deus acha sobre ficar??

Por Carlos Delsantt

“O FICAR É A GRANDE ESTRATÉGIA que satanás LANÇOU NESTE SÉCULO.”


O ficar surgiu na década de oitenta entre os adolescentes de 13 aos
17 anos que buscavam o prazer pelo prazer sem qualquer perspectiva de compromisso. É fruto de sociedade hedonista (filosofia que faz do prazer
o fim da vida). Cl. 3:5 “fazei morrer a vossa natureza terrena: a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência e a avareza que é a idolatria” Muitos jovens querem começar um relacionamento (compromisso) ficando com outra pessoa, mas todo relacionamento que começa assim está fadado ao fracasso, o que gera traumas, frustrações e decepções.
Dificilmente um jovem conseguirá ter uma vida de SANTIDADE em um relacionamento passageiro, sem um peso de responsabilidade e de compromisso. A proposta do ficar é levar esta geração a experimentar um pouco do outro, ao provar da boca, a buzinada no peito da menina, ao toque na genitália um do outro até ao final do ato sexual com Sodoma e Gomorra.
Grandes culpados disto são os PAIS, que se esqueceram de ensinar aos seus filhos o que significa um sacerdócio dizendo: “os jovens são assim mesmo”
MAS NÓS NÃO!!! O MUNDO NÃO SERVE DE PADRÃO PARA NÓS. O mesmo caso é o dito namoro que vem de uma raiz latina que quer dizer “fazer amor”. O crente não namora para casar, ele casa para namorar. (atenção leia novamente esta frase)
Quando 2 jovens se interessam um pelo outro, precisam entender que este relacionamento é uma ponte para o noivado e um futuro casamento.
O compromisso vem trazer um novo conceito de SANTIDADE para a juventude nos relacionamentos e principalmente, levar o jovem a entender que sua vida sentimental não é só seu interesse, mas também de DEUS.
Não podemos abrir mão de nossa SANTIDADE. "O FICAR TUDO BEM EU, CONCORDO, MAS O NAMORO NÃO". O ficar e o namoro têm as mesmas clausulas e permissões, porém com períodos de tempos diferentes e levado um pouco mais a sério.
O Compromisso não está baseado em contatos físicos, mas numa aliança, numa promessa. No compromisso há promessa de bênção.
Não se deixe enganar pelas coisas do mundo, espere no Senhor, confia n'Ele e Ele tudo fará. nao pense somente nos mementos de hoje e sim na vida eterna... pois amanha pode ser tarde...


VIRGINDADE NÃO É OPÇÃO... É BENÇÃO!


VIRGINDADE NÃO É OPÇÃO... É BENÇÃO!

Ariane Nishimura

Aliança é uma das coisas mais importantes no relacionamento entre duas pessoas do sexo oposto. Quando falo em aliança, não estou me referindo ao anel de ouro que nossos pais usam. O anel é um símbolo desse pacto, mas A aliança em si é a decisão de que eu vou amar essa pessoa pelo resto da minha vida. Nada, além da morte, pode quebrar uma aliança. Ela não pode ser desfeita. E a sua origem está na aliança que Deus fez e continua mantendo com o seu povo, de que Ele nunca nos deixará. Ele nunca nos abandonará (Hebreus 13:5). Ela é inquebrável. E é por isso que está em extinção nos dias de hoje. Com os divórcios e separações, a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e discutível, tornando-se um mero contrato.

Agora, onde entra a virgindade nisso tudo? O que o fato de me guardar virgem até o meu casamento tem a ver com a aliança? É aí que está uma das coisas mais belas e tremendas que eu ainda não tinha percebido. Se você está por dentro das histórias da Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança com Deus, havia um derramamento de sangue, um animal era morto. Era o símbolo da obediência ao Senhor. Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o sacrifício e o derramamento de sangue foram de Jesus, o que nos deu a certeza de que Deus nunca nos deixará, porque Ele deu seu único Filho para morrer por nós. Pensando nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante para nós? Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias e têm sua primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus (a da obediência) e a aliança que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com prazer, já que Jesus veio sacrificar-se em nosso lugar.

Por isso, quando a Palavra nos adverte a nos guardarmos sexualmente puros, ao contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo "cortar o barato", e sim, nos garantir o desfrute de uma bênção muito maior.

Existe benção por trás de uma aliança verdadeira. Existe benção por trás da virgindade. E ela deve ser considerada uma das coisas mais importantes em sua vida. Uma vez que você a perde, ela não mais será restituída fisicamente. Se você perde-la na hora errada, mesmo que depois receba o perdão de Deus, ainda assim ela não será trazida de volta. Sua virgindade é sua jóia preciosa, deve ser guardada e protegida como tal.

Sei que hoje a coisa mais comum num namoro é transar e, por isso, manter-se puro sexualmente é muito difícil. Mas ser homem ou mulher "de verdade" não depende de quantas vezes a gente vai para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa determinação e firmeza de dizer não.

Agora, uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados para serem os protetores e defensores da pureza? Infelizmente, hoje em dia, muitos homens e rapazes são considerados os violentadores. E não são só os estupradores não. Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não com violência física, mas moral. Essa não foi a função designada por Deus prá você. Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é assim que você deve agir.

Não se deixe levar pelas mentiras sobre o amor e sexo, de que se você ama, transa, e se não transa, é fraco ou covarde. Creia que dizer não aos seus desejos é uma forma de já demonstrar amor para seu futuro marido ou futura esposa, com quem você irá selar uma aliança estabelecida por Deus.

"O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1Cor 13:4-7).

MASTURBAÇÃO - GOSTARIA DE SABER SE É PECADO SE MASTURBAR ???


MASTURBAÇÃO


GOSTARIA DE SABER SE É PECADO SE MASTURBAR ???
PODE OU NÃO PODE???




Antes de apenas dizer que é pecado ou não, vamos pensar um pouco?!?!?!...



Porque se masturbar?



1. Porque o pensamento sobre sexo, sobre a praticar não sai da cabeça? Isso começa a virar uma obsessão...



Na puberdade os hormônios responsáveis pela reprodução humana começam a ganhar importância no corpo, os pensamentos sobre a prática sexual como forma de atrair o sexo oposto ficam em evidência e assim parece que não há mais nada ao redor... a ordem do "crescer e multiplicar" parece a única coisa a ser feita. CUIDADO!!!.



A questão é: na sua idade você se sente pronto para ter filhos?



Antigamente, os casais iniciavam a reprodução bem mais cedo,casavam na adolescência, não tinha faculdade, carreira nem se estabelecer na vida, quem nascia pobre, pobre ficava, quem nascia rico, bem... nem sempre continuava rico...mas hoje, temos muito a conquistar! Daí a masturbação parece uma saída, não precisa ter relações sexuais, masturbando sozinho, ninguém engravida... Nos dias atuais a masturbação é bastante incentivada como prática de auto conhecimento, de alívio. Mas parece que o pensamento continua te dominando, outras necessidades ficam em segundo plano como se sua vida fosse só sexo, nada mais tem importância!!!



(Ef. 4:17) - E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.



Pensando assim, é pecado: está te desviando das coisas boas da vida e te tornando escravo de um prazer isolado, uma fuga que te impede de conquistar um futuro de bênçãos.



2. Quais os pensamentos que ocupam sua mente durante a masturbação?



Uma das coisas que se relata sobre a masturbação é a culpa gerada após o ato, pois no geral brota um sentimento estranho de ter feito algo que não deveria, como se algo tivesse escapado ao controle. Quando se masturba a mente está aberta a pensar em cenas ou em pessoas de forma que a excitação continue. Será que nessa hora se consegue ter pensamentos puros? É possível manter a santidade durante o ato? Se as repostas foram "não", qual o valor da masturbação se quando você o pratica Deus não pode estar junto?



Diferente do sexo, no casamento, Deus é parte do ato, Ele nos abençoa e santifica, é uma aliança entre duas pessoas que se amam e que se consagraram para viver. E na masturbação? Dá pra consagrar? Aliança com quem? Se Deus não está no controle, pode ter certeza que o acusador não vai perder essa chance!!!



Assim, vamos ver o que diz a palavra:



(Fp. 4:8) - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.



3. Será que o resto das coisas que acontecem na sua vida estão tão ruins assim?



Todo nosso corpo é movido a prazer, J desde o nosso nascimento, precisamos de carinho, e é muito gostoso quando alguém nos faz um cafuné. Mas... quando a vida vira um excesso de regras e de responsabilidades, quando deixamos de nos divertir com a galera, de andar de bike, skate, soltar pipa (lembre-se que até adultos participam de campeonatos de pipa), quando o estudo parece algo sem sentido, porque só pensamos no presente... lógico que a paquera vira a coisa mais importante do mundo, e pensar em ser o cara que tem a maior "experiência" com sexo no mundo pode virar seu maior objetivo de vida, daí... L a masturbação torna-se algo inevitável... só pensa naquilo e só vai dar uma vontade maluca de correr para o banheiro.



2Tm 2:22 - Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.



De novo a masturbação é pecado: está te roubando o verdadeiro prazer de viver. Abra a porta de sua vida , vá encontrar com a galera, toque violão ou guitarra, vá para o grupo de surf, corrida, pratique vida , não deixe essa busca isolada por prazer te roubar de viver.



Ec 12:1 - LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;



Construa um caminho de santidade, estudo, para que quando tiver problemas tenha também força e um memorial diante de Deus que te garanta a vitória.





Portanto, qual o lucro da masturbação além de um momento???

Josué 3:5 - Digo hoje á você: Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós.

Pintou a vontade, vai pedalar, tome uma ducha, ouça música, ORE, ORE E ORE... Mantenha sua santidade, tenho certeza que há muito para viver!
Construa um futuro de vitórias!!!


domingo, 16 de setembro de 2007

Os Desaparecidos


Os Desaparecidos


Em uma tarde de verão, como parte de nosso culto familiar, li o quarto capítulo de 1ª Tessalonicenses. Antes de me retirar para descansar, sentei-me na minha poltrona preferida e meditei nos últimos versículos do capítulo.

Enquanto meditava, adormeci profundamente e tive um sonho maravilhoso. Em minha mente tudo parecia estar claro e nítido, e minhas faculdades intelectuais eram mais fortes e hábeis do que normalmente.

Sonhei que tinha acordado de manhã e ficado um tanto surpreso ao ver que minha esposa não estava do meu lado como sempre. Imaginando, no entanto, que sua ausência era temporária, aguardei, esperando seu breve retorno ao nosso quarto; mas depois de um espaço de tempo que eu considerei razoável, como ela não apareceu, me levantei e me vesti.

As roupas de minha esposa se encontravam onde ela as tinha deixado quando foi dormir, e eu estava certo de que ela estaria em algum lugar da casa. Então fui ao quarto de minha filha Júlia, imaginando que ela pudesse saber por onde andava a sua mãe, mas depois de bater na porta várias vezes sem obter resposta, entrei e descobri que ela também tinha desaparecido. "Estranho, muito estranho", disse comigo mesmo; onde será que elas podem estar?"

Então fui ao quarto do nosso filho Frank, e encontrei-o de pé e já vestido, o que era algo bastante raro para ele assim tão cedo de manhã. Ele disse que tinha tido uma noite perturbada e achou que seria melhor levantar. Eu contei-lhe da ausência de sua mãe e irmã e pedi que desse uma olhada pela casa para ver se as encontrava. Enquanto isso, eu rapidamente terminei de me arrumar e logo Frank retornou dizendo que as desaparecidas não estavam em lugar algum e que todas as portas que davam para a rua estavam seguramente trancadas, como na noite anterior. Nós não conseguíamos pensar em mais nada e não sabíamos o que fazer a respeito desse estranho acontecimento.

Quando novamente fomos ao quarto de Júlia, encontramos na mesinha de cabeceira sua Bíblia aberta e marcada. Um versículo destacado atraiu minha atenção: "Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mt 24.44).

Minha esposa sempre dizia que essa passagem referia-se à vinda de Cristo para os Seus santos, a Igreja redimida, enquanto eu insistia em dizer que ela significava simplesmente a preparação para a morte. Mas, estou fugindo do assunto. Frank e eu concluímos que, sem tomar nosso café da manhã, deveríamos cada um seguir uma rota diferente e visitar alguns dos nossos amigos mais íntimos em busca de nossas queridas.

Primeiro, fui à casa da irmã da minha esposa, a Sra. E., e do seu marido, que eram pessoas boas e respeitáveis, membros de uma igreja cristã, embora com mentes um pouco mundanas. Depois que toquei a campainha várias vezes e esperei um tanto impacientemente, ela apareceu e pediu desculpas pela demora, dizendo que estava com um monte de problemas e teve que preparar ela mesma o café da manhã porque sua empregada, a quem sempre havia considerado uma boa cristã, tinha feito uma brincadeira de mau gosto: "Ela saiu para algum lugar sem nem sequer colocar a chaleira no fogo ou dizer uma palavra para qualquer um de nós. Mas, o que nos deixa confusos é como ela saiu da casa, porque todas as portas estão trancadas e as chaves estão aqui dentro, exatamente como nós as havíamos deixado ontem à noite quando voltamos da festa da Sra. B."

"É verdade", eu disse, "é realmente muito estranho", e então lhe expliquei o motivo da minha visita matinal. Quando ouviu sobre o desaparecimento misterioso da minha esposa e de Júlia, ela ficou tão nervosa que fiquei feliz em mudar de assunto dizendo que, como eu não tinha tomado café da manhã, me juntaria a eles para o desjejum. Quando o seu marido ouviu a minha história, ele não deu muita importância, dizendo que minha esposa estava somente fazendo uma brincadeira para fazer com que eu me levantasse mais cedo de manhã. Ele estava certo de que as desaparecidas tinham se escondido em algum lugar da casa, e que quando eu voltasse as encontraria bem.

Enquanto nos sentávamos à mesa, a Sra. E. disse que teríamos que tomar café sem leite, já que o leiteiro, que até então tinha sido muito confiável, não tinha aparecido. Então a campainha tocou, e Frank entrou na casa em estado de grande nervosismo, dizendo que tinha ido a todos os lugares perguntando pela mãe, e em quase todas as casas havia encontrado um problema semelhante ao nosso. Quase todo mundo estava ansiosamente procurando por pessoas desaparecidas. Ele também disse que as ruas estavam cheias de pessoas agitadas, andando de um lado para outro, muitas delas chorando amargamente.

Nem conseguimos terminar o café da manhã antes que aparecessem pessoas na porta perguntando sobre vizinhos desaparecidos. Entre os que telefonaram estava o Sr. H., que nos deixou atônitos quando nos disse que seus dois filhos menores, de dez e doze anos de idade, tinham sumido juntamente com a avó, que tinha estado de cama por mais de seis anos. Diante dessa afirmação, o Sr. E. ficou visivelmente alarmado e nos relatou uma conversa que tinha achado um tanto herética: um amigo dele insistia que uma grande maioria dos membros das igreja nos dias de hoje não eram nada além de cristãos nominais, "antes amigos dos prazeres que amigos de Deus", e que o amor das massas pelas coisas espirituais tinha alcançado um nível muito baixo. "Meu amigo também me assegurou", disse o Sr. E., "que as Escrituras claramente ensinam que quando o número de eleitos da Igreja de Cristo estivesse completo, Cristo viria tão inesperadamente como um ladrão na noite, e chamaria os Seus santos, mortos e vivos, para encontrá-lO nos ares. A transformação seria efetuada em um piscar de olhos; e embora a chamada seria feita com um grito e o som de uma trombeta, ninguém além daqueles aos quais ela fosse destinada a ouviria. Eu temo que esse tempo já chegou e, infelizmente, nós estamos entre os que ficaram!"

Por causa do avançado da hora nos foi sugerido que fôssemos aos nossos lugares de trabalho. Frank já tinha ido para seu escritório, e eu, com o coração pesado, fui caminhando pela avenida em meio a uma multidão estranha de homens e mulheres cujos rostos demonstravam intenso sofrimento.

No centro comercial da cidade, observei que muitas lojas estavam fechadas, e aquelas que continuavam abertas não pareciam ter muito serviço. Cada bar pelo qual eu passava estava aberto, como sempre, com grupos de homens do lado de fora, aparentemente engajados em sérias discussões. Quando passei pelo prédio da prefeitura da cidade, não havia uma diminuição perceptível da multidão costumeira de "apadrinhados" políticos em volta do edifício.

Quando cheguei à minha própria loja, percebi que meu contador e o velho e fiel porteiro, que tinham me servido por tantos anos, ainda não tinham aparecido. Meus outros dois vendedores estavam por ali, não fazendo nada; e eu também não estava com ânimo de pedir-lhes que fizessem alguma coisa. Então, fui à Bolsa de Valores, e encontrei o maior ajuntamento de negociantes que já tinha visto ali em meses. Ao invés da balbúrdia e barulheira de compras e vendas, dos funcionários e mensageiros correndo de um lado para outro, havia uma tristeza solene espalhada sobre todos os presentes. Por consentimento unânime, e em conseqüência da grande calamidade que tinha tomado a comunidade, foi votado que "seria permitido um adiamento de três dias sobre todos os contratos que vencessem naquele dia."

Não vou tentar explicar as razões e especulações que foram levantadas como sendo a causa dessa situação tão problemática, mas todos concordamos que o acontecimento era sobrenatural, e que, de alguma forma, nós que fomos deixados na terra, éramos culpados por isso. À tarde, por consentimento geral, trabalhos de todos os tipos foram suspensos, exceto nas redondezas dos bares, onde prevalecia uma grande desordem. Aqui e ali havia grupos de pessoas em conversas sérias. Em um deles estava um homem que parecia ser bem versado nas Escrituras e enquanto eu me aproximava ele estava dizendo: "Hoje é o dia sobre o qual Jesus falou, mas no qual nenhum de nós creu. E agora nós estamos começando a perceber o quanto fomos tolos."

Naquela noite, quase todas as igrejas da cidade ficaram abertas e superlotadas. Todo mundo estava ansioso para saber a causa e o significado da "grande visitação" e para saber como as esperanças perdidas poderiam ser recuperadas. Muitos dos pastores também tinham desaparecido, mas alguns estavam presentes em suas igrejas. Toda ordem do culto foi esquecida e reinava uma confusão barulhenta. Incriminações e recriminações eram trocadas entre os pastores e o povo. As pessoas diziam que, se os pastores tivessem feito o seu trabalho e ensinado ao seu rebanho as verdades plenas da Bíblia, ao invés de fazê-los dormir com mensagens filosóficas e morais, eles não estariam agora nesta triste condição.

Na minha própria igreja, o pastor estava presente, junto com muitas outras pessoas que eu raramente via nas reuniões da igreja. A maioria dos servos ativos e dos adoradores constantes estavam ausentes. Ocasionalmente se ouviam gemidos e suspiros profundos de várias partes do recinto. Alguns estavam lamentando a perda de filhos, outros de maridos, de esposas, de pais e mães. O pastor estava falando quando entrei no salão, e pedia à audiência que tentasse acalmar seus sentimentos. Ele disse: "Nenhum de vocês pode entender o desapontamento profundo que estou experimentando com esse resultado do meu trabalho. Estou sendo acusado de ter pregado demais sobre os assuntos desta vida e muito pouco sobre o lar celestial e as coisas por vir; e de tê-los mantido na ignorância da iminência da terrível visitação que tem se manifestado entre nós neste dia. Em resposta a essas acusações, só posso dizer que tenho ensinado a vocês a mesma teologia que me foi ensinada no seminário, que é: tratar a Bíblia basicamente como um livro de simbologias e alegorias espirituais." "Mas agora confesso que infelizmente eu estava enganado, porque depois do que aconteceu não posso deixar de acreditar que a Palavra de Deus significa exatamente o que ela diz. Estou feliz em dizer-lhes, no entanto, para o seu consolo, que desde hoje de manhã, após fazer um exame das Escrituras, em espírito de oração, quanto à nossa presente condição, constatei que ainda temos esperança."

Então um coro de vozes exclamou: "Graças a Deus por isso!" O pastor continuou: "Embora tenhamos perdido o glorioso privilégio dos santos arrebatados, a salvação ainda pode ser nossa se, humilde e verdadeiramente, a aceitarmos. Talvez tenhamos que passar por provações e tribulações maiores do que qualquer uma que o mundo tenha algum dia experimentado, antes que alcancemos o Reino, mas aquele que perseverar até o fim será salvo."

Aí, de repente a luz elétrica apagou e todos gritaram tão amedrontados que eu pulei, fiquei em pé, apavorado – e – acordei!

Minha esposa, que estava em uma sala ao lado, ouvindo o meu súbito pulo, correu para ver qual era o problema. Oh!, como fiquei feliz em vê-la e perceber que essa terrível experiência na minha poltrona tinha sido apenas um sonho! Mas, quanto mais eu pensava a respeito depois, mais solenes pareciam ser as verdades bíblicas que ele continha, e eu fiquei cada vez mais impressionado com a importância de termos nossas lâmpadas limpas e acesas, prontos para ir ao encontro do Noivo.

Quem são os Espíritos ?


Allan Kardec, o codificador do espiritismo moderno, viu-se obrigado a reconhecer um grande problema para sua doutrina: "A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático, sendo muitas vezes impossível verificá-la, sobretudo quando se trata de Espíritos superiores antigos em relação à nossa época" ("O que É o Espiritismo", 36ª edição, FEB, p. 183); "A questão da identidade dos espíritos é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do espiritismo; é que, com efeito, os espíritos não nos trazem nenhum documento de identificação e sabe-se com que facilidade alguns dentre eles assumem nomes de empréstimo" ("O Livro dos Médiuns", 2ª edição, OPUS Editora Ltda, p. 461). Outra dificuldade encontrada pelo Kardecismo está na possibilidade de embuste dos espíritos que se manifestam através dos médiuns. Ele disse: "Os médiuns de mais mérito não estão ao abrigo das mistificações dos Espíritos embusteiros; primeiro, porque não há ainda, entre nós, pessoa assaz perfeita, para não ter algum lado fraco, pelo qual dê acesso aos maus espíritos..." ("O que É o Espiritismo", p. 183). Afinal de contas, quem são os espíritos que se manifestam nas sessões mediúnicas? Podemos confiar neles? Serão eles espíritos de pessoas mortas?

Os Mortos não Podem se Comunicar com os Vivos: Segundo a Bíblia, os mortos não mais possuem conhecimento das coisas desta vida e, portanto, não se manifestam aos vivos, aguardando a hora da ressurreição para o juízo: "Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir" (Jó 7.9); "Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios" (Salmo 146.3-4); "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. (...) Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Eclesiastes 9.5 e 10); "A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço..." (Isaías 38.18-19) (veja também Salmo 115.17; Salmo 88.10-13; etc).

Na parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus Cristo demonstra essa verdade ao narrar a resposta do patriarca Abraão ao rico que, morto, do Hades, pediu que enviasse Lázaro aos seus irmãos para lhes informar sobre a realidade vindoura aos que recusam a salvação bíblica: "Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos". A expressão "Moisés e os Profetas" representa a Bíblia, a única revelação dada por Deus aos homens; e é ela que nos mostra que Ele proíbe a necromancia ou mediunidade: "Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo" (Levítico 20.6); "O homem ou mulher que sejam necromantes ou sejam feiticeiros serão mortos..." (Levítico 20.27). "Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus" (Levítico 19.31); "Não se achará entre ti quem ...consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor... porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.10-14). "Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante" (1 Crônicas 10.13).

Então, quem são os espíritos que se manifestam através dos médiuns? A Bíblia nos ensina que todos eles são espíritos enganadores, enviados por Satanás para enganar aos que não desejam receber o Evangelho da salvação: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5.8). Segundo as Escrituras, Satanás, no seu afã de enganar, se apresenta sempre como um espírito bom: "E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11.14). Jesus disse dele: "Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44). O apóstolo Paulo, que recebeu o Evangelho não de homens (vivos ou mortos), mas diretamente por revelação de Jesus Cristo (Gálatas 1.11-12), faz a seguinte advertência: "Mas receio que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais" (2 Coríntios 11.3-4); "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência" (1 Timóteo 4.1-2).

O que você deve fazer? Meu amigo, tudo o que se disse aqui é sério, verdadeiro e deve ser levado em conta, para que você também não seja enganado pela serpente, que é Satanás (Apocalipse 12.9). Há somente uma vida e uma única oportunidade para escolher. Fica aqui o convite de Deus para você: "Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaías 55.6). Entregue hoje mesmo sua vida a Cristo, pois somente Ele pode dar a vida eterna. Lembre-se: "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Provérbios 14.12). Só Jesus é o caminho, só nEle podemos confiar plenamente.

sábado, 18 de agosto de 2007

O código da Bíblia desvenda acontecimentos futuros?


O código da Bíblia desvenda acontecimentos futuros?

- Norbert Lieth -

O assunto do "Código da Bíblia" já circula há vários meses. Quase todas as grandes revistas noticiaram a "descoberta". O código foi vendido como sensação e o livro escrito a respeito tornou-se um bestseller. O matemático israelense Eliyahu Rips e o jornalista americano Michael Drosnin estão convictos de que é possível decifrar o código da Bíblia por meio de operações matemáticas por computador. Segundo os autores, no código estariam previstos o Holocausto, a morte de Rabin, a presidência de Bill Clinton, entre outros acontecimentos. Nesse meio tempo, porém, também se ouviram vozes pessimistas questionando ou rejeitando o código. Vários especialistas o classificaram simplesmente como bobagem e acrobacia numérica. A Sociedade Bíblica Alemã tomou posição em uma reportagem intitulada "Deus não fala por códigos" e conclamou a uma avaliação sóbria. A revista "Bibel Report" afirmou que, com talento para combinar as letras de diferentes maneiras, pode-se encontrar praticamente todos os acontecimentos importantes. O procedimento seria semelhante à leitura do destino em formas surgidas do endurecimento de chumbo derretido ou à adivinhação através da leitura da borra de café. De acordo com a Sociedade Bíblica Alemã, é difícil acreditar que Deus tenha falado a Seu povo de forma codificada durante 3.000 anos, e que tiveram de aparecer os senhores Rips e Drosnin (que nem são crentes no sentido bíblico) para descobrir o que Ele de fato queria dizer.

Alguns crentes mencionam a passagem de Daniel 12.4 e pensam que, com o código da Bíblia, essa época agora tenha chegado: "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará". Evidentemente essa passagem não se refere a um código bíblico secreto, mas ao aumento do conhecimento sobre aquilo que já está escrito na Bíblia. O contexto geral de Daniel 12 leva a concluir que esta passagem trata do tempo do fim, quando mais e mais judeus chegarão ao conhecimento da verdade em Jesus e converter-se-ão. E isto realmente está acontecendo hoje em dia. Em Israel surgem cada vem mais igrejas messiânicas e atualmente o número de seus membros cresce bastante. Caso os senhores Drosnin e Rips tivessem razão, nenhum cristão que crê na Bíblia poderia lê-la sem idéias pré-concebidas. Teríamos de esperar pelas interpretações desses ou de outros "decifradores de códigos bíblicos" para poder predizer acontecimentos futuros. Fica a impressão de que através da tese do "Código da Bíblia" a Palavra de Deus torna-se mais morta do que realmente digna de crédito. Um artigo do boletim "Topic" (12/97) dizia:

Revelações segundo o método do "Código da Bíblia" também acontecem fora da Bíblia.

Seguindo o método do "Código da Bíblia", o matemático australiano Brendan McKay trabalhou com o romance "Moby Dick". Ele chegou aos mesmos resultados "sensacionais" como Michael Drosnin, o autor do livro "O Código da Bíblia". McKay encontrou dados apropriados para acontecimentos como o assassinato de Indira Ghandi, de Martin Luther King, de Yitzhak Rabin e até do trágico acidente de Lady Diana. Não se deve esquecer de que no hebraico não existem vogais. Isso significa que as sílabas são ambíguas e, além disso, as palavras são mais curtas. Dessa maneira, as chances de se encontrar codificações que fazem sentido são muito superiores do que no inglês ou em outros idiomas. Apesar disso, o romance inglês "Moby Dick" (de 1851) já "previu" todos esses acontecimentos terríveis. McKay também realizou cálculos em relação ao nome de Michael Drosnin. Bem próximo ao nome, o matemático australiano encontrou a palavra "liar" – "mentiroso", assim como algumas referências à morte do autor do livro "O Código da Bíblia".

A Bíblia é a Palavra de Deus! Nela é descrito o passado, o presente e o futuro, e o que é mais importante: a fé absolutamente necessária em Jesus Cristo. Para compreender isso não necessitamos de nenhum "Código da Bíblia" especial, mas sim do novo nascimento e da orientação do Espírito Santo. Jesus disse em João 3.3: "...se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." E em 1 Coríntios 2.10-12 lemos: "Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim, também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente."

domingo, 15 de julho de 2007

As Preocupações da Vida


Sem dúvida, vivemos em uma época muito especial, em que podemos contar com a volta de Jesus a qualquer momento. Os sinais dos tempos falam uma linguagem muito clara e sempre mais insistente. Parece que nos aproximamos da Grande Tribulação a largos passos. Em Israel busca-se a paz, a Terra Prometida está sendo repartida e a globalização avança com velocidade vertiginosa. Na Europa o clamor por um novo Império Romano torna-se cada vez mais forte. O novo presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, recentemente expressou sua visão de um novo Império Romano ao afirmar: "Pela primeira vez desde a queda do Império Romano temos a chance de unir a Europa – desta vez não pela força das armas, mas na base de ideais comuns e de regras negociadas". Na Alemanha, a igreja luterana e a igreja católica chegaram a uma unidade e a uma aproximação jamais vistas. Mas, conforme alguns teólogos evangelicais, a declaração oficial conjunta sobre a doutrina da justificação seria somente um ideal ecumênico, nada tendo em comum com seu sentido original, sendo interpretada apenas no sentido católico-romano.

Uma notícia ruim segue à outra. Os intervalos entre elas são cada vez menores e sua intensidade aumenta. Alguém disse recentemente: "A situação está tão séria que não podemos mais apenas comentá-la – devemos elevar nossa voz". Entretanto, como nós cristãos ainda nos encontramos sobre a terra e somos confrontados com sofrimentos e dificuldades, corremos o risco de ficar com medo e de preocupar-nos com o atual estado de coisas. Muitos olham para o futuro com apreensão. O perigo para os crentes nestes tempos finais, conforme as palavras do Senhor Jesus, não está no risco de sucumbir no meio de tantos problemas, mas em se preocupar com tudo o que está acontecendo. E é justamente em relação às preocupações que Ele nos alerta, quando nos diz em Lucas 21.34: "Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço".

Paul Schütz escreveu:

As preocupações da vida são o maior tirano que existe, e ele lidera um exército de algozes e verdugos que nos comandam e escravizam. A seu serviço encontramos a desconfiança, o medo, a consciência pesada, o desalento, a murmuração, a crítica, a irritação, a amargura, a teimosia, a tristeza, a depressão, o desespero e a frieza para com Deus. "Não vos preocupeis!", é o brado contra essas inclinações diabólicas.

A respeito, vale lembrar algumas estrofes de um antigo hino:


Entrega os teus enfados,
do coração a dor,
aos paternais cuidados
do Altíssimo Senhor.
Quem nuvens, sol e vento
e o mundo faz andar,
teus passos a contento
ao bem há de guiar.


Os teus, hás de salvá-los,
ó Pai e Protetor!
Do mal hás de afastá-los
e dar-lhes Teu favor
O que lhes concederes,
será para o seu bem;
e tudo que lhes deres
o Teu amor contém.

Confia, ó alma aflita,
espera sem temor.
Humilha-te contrita,
confia em Seu amor.
Verás o Sol Eterno,
a santa luz dos céus,
que por amor paterno,
Deus dá aos filhos Seus.

(Paul Gerhardt, 1607-1676)


Realmente, devemos lembrar que o Senhor é Soberano e cuida de cada detalhe da nossa vida. Jesus disse em Lucas 12.6-7: "Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais."

domingo, 3 de junho de 2007

As Maldições das Festas Juninas



As Maldições das Festas Juninas

A Bíblia diz : " ...que não comam comidas oferecidos aos ídolos" Atos 15:20

" ... aqueles que oferecem alimentos a estes ídolos, estão unidos no sacrifício aos demônios, e não a Deus, não quero que sejais participantes com os demônios." I Cor. 10:20

" ... não podeis beber o cálice do Senhor (Santa Ceia) e o cálice dos demônios : não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" I Cor. 10:21

"... mas se alguém disser: esta comida foi oferecida aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu, e por causa da consciência." I Cor. 10:28

As FESTAS JUNINAS têm este nome por serem realizadas no mês de Junho. Cada festa tem um fim específico:

1.FOLCLORE
Folclore é o conjunto de tradições, lendas e crenças de uma região expressas em canções, provérbios e contos.
Seu objetivo é divulgar as tradições dos antepassados.
As Escolas, "em nome da cultura", incentivam esta festa por meio de trabalhos escolares, tarefas, etc... A criança que não tem como se defender aceita esta festa, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos escolares (sobre festa Junina), e em alguns casos é ameaçada com notas baixas - a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento de mescla entre folclore e religião, a criança -inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc...

2. RELIGIOSO
A maioria destas festas é realizada para se pagarem ou fazerem promessas a algum santo ou padroeiro (protetor)
cuja data seja celebrada na referida época -Santo Antônio, São Pedro, São João e outros mais. A Igreja Católica é incentivadora -daí o teor religioso da festa Junina, pois nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos -claro que os que comem não são os santos, mas os que participam desta festa. Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da "festa".

REFUTAÇÃO

1.FOLCLORE
O Brasil é o maior país agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras, nas quais "... em se plantando tudo dá". No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau. Era para estar exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras deexcelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do campo", que é humilhado nas festas juninas, em suas danças de quadrilhas, e tido como um coitado. Pergunto: que criança diria "quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas, na miséria"? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas são para humilhar as pessoas do campo; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho! - pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas Escolas. Se isto é FOLCLORE, CULTURA, não quero; agradeço; se lambuzem os que gostam de humilhar os outros. A Bíblia diz que "o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv. 17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo, o caipira das festas juninas.

2. RELIGIOSO
Esta escrito que "há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo" (I Tm 2:5). Se pudermos pedir diretamente a Deus, por meio do Senhor Jesus Cristo, o único MEDIADOR, não precisamos pedir ou louvar aos santos, pois só Deus é o único digno de receber todo louvor. Não temos nada contra os santos - pelo contrário, São Paulo, São Pedro, São João e outros nos deixaram epístolas, evangelhos e doutrinas. A Bíblia é contra a veneração das pessoas dos santos, que são humanos mortais. O próprio São Paulo recusou adoração (At 14:11-15).
Quando adoramos a Deus, somos abençoados; os que adoram aos ídolos, são amaldiçoados. Aqueles que participam da Festa Junina, além de humilhar e escarnecer do homem do campo, é amaldiçoado pelos demônios que recebem as comidas, doces e danças. Pois está escrito que "... aqueles que oferecem alimentos a estes ídolos estão unidos no sacrifício aos demônios, e não a Deus, não quero que sejais participantes com os demônios".(I Co 10:20).

domingo, 27 de maio de 2007

O PLANO DE DEUS PARA O SEXO



O PLANO DE DEUS PARA O SEXO

PR. ALEJANDRO BULLÓN


"O homem é um ser com capacidades físicas, mentais e espirituais. Nenhuma destas capacidades atua separadamente. As três estão estreitamente relacionadas, formando uma unidade indivisível. Este fato contundente fica evidente através da experiência própria, da intuição e da revelação.


Vejamos: a experiência pessoal nos diz que todo nosso ser está intimamente unido. O que acontece com nosso corpo físico afeta nosso ser espiritual. Percebemos a dor física e a dor psíquica do mesmo modo. Quando estamos tristes parece que o corpo não quer nada com nada. E quando estamos com algum problema físico, nos sentimos emocionalmente mal.


Este fato também pode ser captado através da intuição. Isso você não pode explicar, mas pode sentir. Quando você fala, por exemplo, onde estão suas faculdades mentais? Estão aí, elaborando os pensamentos. E as faculdades emocionais? Também estão aí dando força ao que você está falando. E as faculdades físicas, onde estão? Também estão aí, pronunciando as palavras. Você vê? Sua unidade não pode separar-se. Intuitivamente você sabe que é um, embora tenha diferentes tipos de faculdades. Mas isso fica muito mais evidente através da revelação bíblica.


O livro de Gênesis, conta, entre outras coisas, a maneira como Deus criou o mundo, tudo que nele há e também o ser humano. Sobre a origem do homem diz: "Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente". (Gênesis 2:7)


O homem foi criado em duas etapas: primeiro Deus o formou com terra. Depois colocou em seu nariz um sopro de vida. O resultado foi um ser indivisível, completo e total. Os elementos da terra fazem parte do homem, mas a terra já não é terra. É um corpo vivo. Por outro lado, o fôlego de vida que Deus colocou pessoalmente no homem, já não é simples fôlego de vida. O homem não pode transmitir essa vida através de um sopro de sua respiração. A vida está unida a seu corpo de tal maneira que somente pode ser transmitida através das complicadas funções reprodutoras de seu corpo.


Do ponto de vista bíblico, as capacidades reprodutoras não são exclusivamente físicas. Estão inter-relacionadas com todas as outras capacidades do homem. Por essa razão o ato sexual precisa de uma finalidade muito mais ampla que o simples prazer físico, afinal de contas, o ser humano sequer pode sentir prazer físico sem o exercício de suas capacidades psíquicas e espirituais. Quando se considera o sexo apenas como um ato físico está se fazendo uma divisão da personalidade humana, que, em realidade, não existe. É um erro fatal considerar a sexualidade humana apenas como uma fonte de prazer físico ou como uma máquina reprodutora da espécie.


Durante séculos a igreja cristã ocidental considerou a sexualidade humana apenas com fins reprodutores e isto levou a sociedade a uma moralidade neurótica que define a sexualidade como intrinsecamente má. Portanto, todo impulso sexual, na opinião da igreja, deveria ser reprimido. Já na época de Santo Ambrósio se havia introduzido tais idéias. Ele afirmava que "as pessoas casadas deviam envergonhar-se pelo tipo de vida que levavam". Os pais da igreja ensinavam que a castidade e a abstinência eram virtudes que todo cristão devia cultivar.


Mais tarde santo Agostinho afirmou que o sexo podia se justificar no matrimônio, somente com a finalidade de procriar filhos, e isso, quando era praticado com calma, controlando as emoções. Ele afirmava que outra expressão da sexualidade era um pecado de maior ou menor grau. Conseqüentemente, o celibato surgiu como um ideal cristão.


Mas estes conceitos, infelizmente, mantiveram o ser humano num cativeiro espiritual, pois o exercício de sua sexualidade estava sempre sob suspeita. Foi daí que nasceu a estranha tradição de que o primeiro pecado de Adão e Eva não teria sido comer o fruto, mas ter mantido relações sexuais.


Por isso existem hoje cristãos sinceros que acham que as relações sexuais do matrimônio não podem agradar plenamente a Deus e que sexo e vida espiritual não combinam. Mas estes conceitos entram em contradição com a própria natureza do homem. O homem não pode se dividir para tornar-se um ser exclusivamente físico, na hora de praticar o sexo para procriar sem permitir que as emoções intervenham. Sentimentos, emoções, atos físicos, em uma palavra, tudo que o homem é, faz dele uma pessoa vivente e indivisível.


Estes conceitos, nos quais a igreja teve grande participação, estavam errados por não serem bíblicos e precisavam ser superados. Lamentavelmente a mudança se produziu por meio da chamada Revolução Sexual, que trouxe conceitos radicalmente opostos, mas igualmente errados.


Entre os primeiros que introduziram novas idéias acerca da sexualidade humana, encontra-se o judeu austríaco Sigmund Freud e o inglês Havelock Ellis. Freud concebeu o sexo não como uma simples atividade genital, mas como um impulso que impregna a personalidade completa e pode afetar profundamente os sentimentos e as atitudes do ser humano. Ensinou que a neurose do homem está basicamente relacionada com a repressão sexual. Tal repressão devia ser eliminada, porque era uma das causas fundamentais das enfermidades emocionais.


Depois vieram os ataques contra os "Tabus". O suíço August Forel, atacou as "Supertições Místicas e os dogmas religiosos". Em 1911 a suíça Ellen Key publicou seu livro "Amor Matrimonial", no qual proclamou o amor livre. Com este livro o pêndulo ia ao extremo completamente oposto daquela moralidade rígida e doentia que escravizou durante séculos a humanidade.


Mais tarde vieram os movimentos pela emancipação da mulher, dentro dos quais, surgiu a emancipação sexual feminina como uma de suas conquistas. Entramos, assim, na era da liberdade individual em que, sexualmente, cada um faz o que quer.


Mas essa liberdade não contribuiu em nada para fazer a pessoa humana mais feliz, pelo contrário, trouxe um novo cativeiro, o cativeiro da promiscuidade, da pornografia e do erotismo.


Mas agora, vejamos, qual é o ponto de vista bíblico com relação a sexualidade humana. Segundo o relato bíblico de Gênesis, ao terminar Sua obra criadora... "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia". (Gênesis 1:31)


Dentro dessa criação que era muito boa, estavam o homem e a mulher, a quem Deus criou plenamente capacitados para as relações sexuais. Isso também era bom. O Velho Testamento, toda vez que se refere ao sexo, expressa-se de modo honesto e com mente limpa. Nunca aparece como algo intrinsecamente mau. O mais importante que pode ocorrer aos seres humanos é tornar-se pais. Gerar filhos era uma responsabilidade que o homem tinha diante de Deus. A vida familiar era o centro de toda a vida social hebraica.


Tão limpo era o conceito do sexo, que a marca de identificação como membro do povo de Deus, era colocada no órgão sexual masculino: a circuncisão. Quando um menino hebreu era circuncidado, aceitava-se que seu corpo e sua vida inteira estavam a serviço de Deus. Ele não podia participar de nenhum tipo de culto pagão quer em suas manifestações físicas de prostituição, quer em suas manifestações espirituais de adoração. Pertencia completamente a Deus. Tudo que ele era devia contribuir para a edificação do povo de Deus, inclusive sua vida sexual. Por essa razão, gerar filhos não era simples resultado de uma relação, mas também resultado da direta intervenção de Deus.


O sexo, do ponto de vista bíblico, é um dom de Deus dado ao ser humano com três propósitos: Primeiro, com o objetivo de procriar. Disse o Senhor: ..."Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a"... (Gênesis 1:28)


O segundo propósito é que o sexo servisse como um veículo de unidade física, mental e espiritual entre marido e mulher. Pois afirma o Criador: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne".


O terceiro propósito porque Deus criou o sexo e o entregou ao ser humano, é para que fosse uma fonte de prazer físico. Veja o que diz a bíblia: "Seja bendito teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores, e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias". (Provérbios 5:18, 19)


Você vê? Aqui o Senhor fala de prazer físico. E isso do ponto de vista divino, não está em contradição com a espiritualidade.


Para terminar, perceba que o sexo no ser humano, deve ser um ato físico, mental e espiritual. Desde o momento em que o sexo é apenas um ato físico, torna-se um ato animal, apenas instintivo e deixa de ser o sexo puro, limpo e sagrado que Deus confiou ao ser humano.


Outro dia, procurou-me um jovem casal que, sem estar ainda casado, praticava relações sexuais. Eles estavam perturbados pela consciência. O sexo não lhes produzia prazer, quer dizer, o prazer era passageiro e fugaz, depois ficava uma sensação de amargura e vazio no coração. Eles achavam que o moralismo que a igreja colocara na cabeça deles, desde que eram crianças, era o grande responsável pela situação que estavam vivendo. A verdade era outra. Lá no fundo do coração, instintivamente, sentiam que faltava algo. O sexo era incompleto. Nunca os satisfaria plenamente. Sabe por quê? Porque na vida deles o sexo era apenas um ato físico, talvez até pudesse ser mental, mas espiritual não seria jamais, porque conheciam a Bíblia e sabiam que aquela não era a vontade de Deus.


A parte espiritual do sexo, é a que dá segurança ao casal. Esse é o ponto alto da realização humana.


Quando Jesus esteve neste mundo, trouxeram-lhe certo dia uma mulher com a vida feita em pedaços. Tinha brincado de sexo e tinha se machucado. O prazer físico não bastava. Sentia-se vazia. Mas você conhece o final da história. Seu encontro com Jesus foi o início de uma nova experiência.


Aquela mulher tinha úlceras psicológicas na mente. Não era feliz. Trocava de parceiros cada dia. Buscava e não achava. O prazer físico passageiro lhe causava uma angústia interior indefinível. Mas deixou-se ser encontrada por Jesus nesse estado, e na presença do Mestre enxergou, pela primeira vez, sua triste situação. Tomou consciência de seus erros e clamou por perdão. Você conhece bem o final da história. Jesus lhe disse: "eu não te condeno, vai e não peques mais."


Está você assistindo este programa com o coração apertado? Tem você se machucado também na vida? Não sabe o que fazer nem aonde ir? Venha a Jesus! Ele está pronto a recebê-lo, a sarar suas feridas e limpar o seu passado. Abra seu coração.


ORAÇÃO

Oh Pai querido! Muito obrigado porque quando criaste o ser humano, criaste uma unidade indivisível. É maravilhosa a máquina humana. É maravilhoso como o corpo humano funciona, como as emoções, as faculdades espirituais e o corpo todo estão entrelaçados. Às vezes, nós, sem compreendermos o plano que Tu tens para nossa vida, caminhamos por caminhos tortuosos. Às vezes vamos contra nossa própria natureza e nos ferimos.

Neste momento, como aquela mulher que teve um encontro com Jesus, existem pessoas que estão clamando em seu coração por uma nova oportunidade. A Tua graça pode reconstruir cada pessoa. É só correr a Ti e suplicar por uma nova oportunidade.

Pai, ouve o clamor silencioso de cada coração e responde. Em nome e pelos méritos de Jesus. Amém

A Melhor Maneira de Tratar um Inimigo


A Melhor Maneira de Tratar um Inimigo

Se o seu inimigo estiver com fome, dê-lhe algo para comer; se ele estiver com sede, dê-lhe um pouco de água. Assim, ele ficará arrependido do mal que fez a você; além disso, o Senhor dará a você a recompensa. Prov. 25:21 e 22 (A Bíblia Viva).
O soldado japonês típico da Segunda Guerra Mundial é lembrado por sua cruel insensibilidade para com o sofrimento humano. Como ex-prisioneiro, sei disso. Cheguei a compreender, entretanto, que esses homens foram vítimas do sistema satânico sob o qual serviam, pois eram tão indiferentes ao sofrimento de seus próprios feridos como o eram para com o dos inimigos.
Apesar dessa realidade, nem todos os soldados japoneses eram insensíveis. Recordo bem de uma vez em que, tarde da noite, um de nossos guardas foi na ponta dos pés até nossas barracas e cuidadosamente cobriu os presos que se haviam descoberto durante o sono. Também fiquei sabendo que o Tenente Tomibe Rokuro, que foi nosso comandante por algum tempo, chorou quando viu como a Kempeitai (polícia secreta) havia torturado alguns de nossos homens.
Houve também exemplos de compaixão revelados pelos aliados. Na Tailândia, onde minha esposa e eu trabalhamos como voluntários de 1990 a 1992, soubemos de um trem cheio de soldados britânicos que durante a Segunda Guerra foi desviado para outra linha férrea para uma espera demorada. Os britânicos ouviram os gemidos de japoneses feridos em um trem próximo. Alguns foram investigar e viram aqueles pobres homens num estado chocante de abandono. Sem dizer palavra, e sob protestos da guarda japonesa, os britânicos repartiram sua ração e a água, limparam e fizeram curativos nos ferimentos dos japoneses da melhor forma que puderam. Ao saírem, ouviram os agradecidos soldados inimigos dizendo: "Arigato" (muito obrigado).
Um oficial aliado que havia observado a cena criticou os bons samaritanos por terem "prestado ajuda e dado consolo ao inimigo". Fizeram-no recordar, entretanto, que o Bom Samaritano original ajudara um inimigo (S. João 4:9; S. Luc. 10:33) e, assim, por que não poderiam eles fazer a mesma coisa?

Bondade Para com Estranhos
Se o estrangeiro peregrinar na vossa terra, não o oprimireis. Como o natural será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos. Lev. 19:33.

Era domingo à noite, 29 de dezembro de 1946. A primeira edição do jornal Miami Herald havia acabado de ir para a impressão. Timothy Sullivan, redator, preparava-se para ir para casa e ter uma bem-merecida noite de descanso, quando seu telefone tocou e uma voz de mulher começou a implorar:
- Por favor, me ajude! Meu marido está tendo uma hemorragia e vai morrer!
O moribundo era Rudy Kovarik, do Estado de Michigan. Ele e sua esposa estavam de férias na Flórida, quando a úlcera do estômago dele começou a sangrar e ele foi levado às pressas para o Hospital Biscayne. Uma úlcera sangrando não é necessariamente uma ameaça à vida. A situação, no entanto, era crítica porque o tipo de sangue de Kovarik era raro, AB com RH negativo, e não estava sendo encontrado em toda a região. A menos que um doador com aquele tipo de sangue fosse localizado em pouco tempo, os médicos temiam que Kovarik não amanhecesse vivo.
O que poderia fazer um redator de jornal? Um homem estava morrendo. Sullivan teve uma idéia. Telefonou para a emissora de rádio WCBS, alguns quarteirões adiante, e pediu para falar com o locutor Walter Winchell, que devia ir ao ar dentro de minutos com o noticiário. Relutantemente, o telefonista permitiu que Sullivan falasse com Winchell. Dentro de poucos minutos, Winchell irradiou a notícia acerca de Kovarik, dando o nome do paciente e os números do telefone do hospital, do posto policial e do escritório do redator do Miami Herald.
Dentro de minutos, esses telefones ficaram congestionados com ligações vindas de todo o país, oferecendo doações de sangue. Um dos oferecimentos veio de um soldado que estava de licença, hospedado num hotel a uns dois quarteirões do hospital. Dentro de minutos, o sangue transportador de vida fluía para dentro das veias do debilitado paciente. A vida de Kovarik foi salva. Algumas semanas mais tarde, Sullivan obteve a recompensa quando o agora restabelecido Kovarik entrou em seu escritório para expressar-lhe gratidão, não mais como um estranho, mas como amigo.
Às vezes somos recompensados nesta vida por demonstrar bondade, mas não contemos com isso. Sejamos bondosos para com os outros, não porque pode aparecer alguma recompensa, mas porque o amor de Cristo nos constrange a fazer o bem.

Nobre Vingança
Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem, entre vós, e para com todos. I Tes. 5:15.

Certo dia, um oficial do exército bateu num jovem soldado que era conhecido por praticar artes marciais. O golpe era injustificado, mas os regulamentos militares proibiam o revide; além disso, o jovem era cristão.
- O senhor ainda vai se arrepender disso - comentou o soldado com um sorriso.
Tempos depois, a companhia daquele soldado estava envolvida numa feroz batalha, quando ele viu um oficial ferido tentando desesperadamente arrastar-se de volta para a trincheira. O jovem soldado reconheceu-o como o oficial que o havia golpeado. Arriscando a própria vida, foi em auxílio do homem ferido e ajudou-o a ir a um posto de primeiros socorros.
Enquanto o oficial jazia deitado no chão, esperando que os médicos o atendessem, tomou a mão do soldado, gaguejou um pedido de desculpas e expressou-lhe gratidão. Apertando a mão do oficial, o jovem soldado deu uma risadinha amigável e disse: "Eu tinha certeza de que algum dia o senhor se arrependeria." Dali em diante, os dois tornaram-se os melhores amigos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Desmond T. Doss, um soldado cristão não-combatente, foi ridicularizado por causa de sua fé, até mesmo por alguns dos oficiais. Durante a campanha de Okinawa, um daqueles oficiais foi gravemente ferido. Doss também arriscou a vida para salvá-lo. Salvou igualmente a vida de muitos outros homens feridos, alguns dos quais haviam anteriormente zombado dele. Em reconhecimento por sua coragem, uma nação grata concedeu-lhe a Medalha de Honra do Congresso, a mais alta condecoração por bravura outorgada pelos Estados Unidos - e a primeira dessas medalhas a ser dada a um não-combatente.

Pague o Mal com o Bem
Não pagando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados. I S. Ped. 3:9.

Li pela primeira vez acerca de Jacob de Shazer no jornal San Francisco Chronicle, no final de 1945 ou início de 1946. Isso aconteceu apenas alguns meses após a minha libertação do campo de concentração nas Filipinas.
Shazer foi um dos participantes dos ataques de surpresa sobre o Japão, no dia 18 de abril de 1942. Durante o ataque, o avião de Shazer foi atingido por fogo antiaéreo. Ele foi forçado a acionar o ejetor e acabou sendo capturado. Em terra, viu dois de seus companheiros sendo executados por um pelotão de fuzilamento. Teve a certeza de que seria executado também, mas parecia que Deus tinha outros planos para ele.
Na ocasião em que foi capturado, Shazer era ateu, mas durante os meses de prisão começou a ponderar e querer descobrir por que odiava seus captores e por que eles o odiavam. Ao buscar respostas, procurou recordar-se do que havia aprendido sobre o cristianismo. Um dia, ele pediu aos guardas uma Bíblia. Inicialmente eles riram, mas em maio de 1944 um dos guardas jogou uma Bíblia contra ele, dizendo que podia ficar com ela por três semanas, no máximo.
Conforme havia dito, três semanas depois o guarda tomou a Bíblia de volta, mas naquele período de tempo a vida de Shazer mudara. Lembro-me de ter lido no jornal sobre como ele pretendia retornar ao Japão como missionário. A decisão dele me influenciou a desejar ir também para o Japão como missionário, mas Deus tinha outros planos. No caso de Shazer, entretanto, isso aconteceu e ele partiu em 1948. Ao fazê-lo, retribuiu com o bem o mal que lhe haviam causado. Mostrou o genuíno espírito de um cristão.
Embora eu possa dizer com sinceridade que nunca odiei os japoneses, não posso afirmar que os tenha amado ativamente enquanto estive no campo de concentração. Com Cristo foi diferente. Ele amou a todos com "amor eterno" (Jer. 31:3), até mesmo àqueles que O amaldiçoaram, maltrataram e crucificaram (ver S. Luc. 23:34). Sua vida e morte são um exemplo vivo de como devemos portar-nos em relação com aqueles que nos maltratam (ver S. Mat. 5:44).
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." Filip. 2:5.



domingo, 20 de maio de 2007

Alma e Espírito


Alma e Espírito

As palavras "alma" e "espírito" nas Escrituras provém de palavras hebraicas e gregas, línguas em que a Palavra de Deus foi escrita. Vejamos:

Alma - No AT, vem do hebraico vpn (nephesh). Ocorre aproximadamente 755 vezes, sendo traduzida de diferentes formas, dependendo do contexto. No Novo Testamento, a palavra grega é quch (psyche) e ocorre aproximadamente 105 vezes.

Espírito - No AT, são usadas as palavras Mwr (ruach) e hmvn (neshamah). Aparece 377 vezes. No Novo Testamento, a palavra grega para espírito é pneuma (pneuma); ocorre 220 vezes.
Ambas são traduzidas de diversas formas nas Escrituras; eis alguns exemplos:
Alma - vida (Gn 9:4,5; 35:18; Sl 31:13, etc), pessoa (Gn 14:21; Dt 10:22; At 27:37, etc), cadáver (Números 9:6); apetite (Ec 6:7) coração (Ex 23:9) ser vivente (Ap 16:3) pronomes pessoais (Sl 3:2; Mt 26:38)

A palavra “alma” aparece na Bíblia aproximadamente 1600 vezes, e em nenhum caso refere-se a uma entidade fora do corpo, ou que seja “imortal”.

Espírito - vento (respiração - Gn 8:1), espírito (no sentido de alento - Jz 15:19), atitude ou estado de espírito (Rm 8:15; I Co 4:21, etc), sopro ou hálito de Deus (II Ts 2:8, etc) consciência individual (I Co 2:11, primeira parte).
Possui também outras definições: anjos e demônios (Hb 1:14; I Tm 4:1, etc) aplica-se como apelativo a Cristo (II Co 3:17) a Divina natureza de Cristo (Rm 1:4), a Terceira Pessoa da Trindade (Rm 8:9-11; I Cor. 2:8-12)
O termo "espírito", em todas as vezes que aparece nas Escrituras referindo-se ao ser humano, não expressa o conceito de que o mesmo seja uma entidade imaterial consciente capaz de sobreviver fora do corpo.
Por que existem tantos sentidos para as palavras “alma e espírito”? A línguas bíblicas não possuem um considerável número de verbetes. Como exemplo temos o hebraico, que não tem vogais, preposições, ou conjunções. É esta escassez de palavras que torna possível apenas uma assumir vários sentidos.
Como comparação, vejamos a língua portuguesa. Mesmo sendo rica em letras e verbetes, enfrenta certas dificuldades. A palavra “manga” tem mais de 1 sentido: manga de um casaco; a fruta cujo nome é manga, etc. Se a nossa língua, com seus muitos verbetes têm palavras com vários sentidos, imagine o alfabeto hebraico !

Apesar das diversas traduções, é importantíssimo sabermos que o conceito básico de "espírito" e "alma" encontramos no texto de Gênesis 2:7, onde nos é mencionado o processo utilizado por Deus na criação do homem:
“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida (neshamah), e o homem passou a ser alma (nephesh) vivente”. Gênesis 2:7.
Deus formou ao homem de 2 elementos: pó da terra e fôlego de vida. De acordo com o original, este texto seria da seguinte forma: "Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o espírito de vida (fôlego de vida), e o homem passou a ser uma pessoa vivente".Isto significa que no conceito Bíblico:
A) Espírito é o fôlego de vida proveniente de Deus;
B) Alma é a união do corpo com o fôlego de vida, ou seja, a pessoa como um todo. Isto é apoiado pelo texto de Deuteronômio 10:22. Exemplifiquemos isto:
Digamos que você tenha uma lâmpada e não tenha e eletricidade. Terá luz? Certamente não.
Agora suponhamos que você tenha a eletricidade, mas não tenha a lâmpada. Terá luz? Também não.
Para haver a luz, terá de ter a lâmpada e a eletricidade; apenas uma delas não bastará.
O mesmo se dá com a vida. Para existir vida, temos de ter o corpo e o espírito (fôlego de Deus). Caso contrário, não temos vida; somos inconscientes. Como disse Jesus:
“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu”. João 11:11-14.
Cristo comparou a morte a um SONO, confirmando assim o que diz Salomão:
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”. Eclesiastes 9:5-6.
Portanto:

Lâmpada + eletricidade = Luz.
Lâmpada - eletricidade = Sem luz.

Pó da Terra (corpo) + fôlego de vida (espírito) = Alma vivente.
Pó da terra - fôlego de vida = cadáver - sem vida.
A união do corpo com o fôlego de vida de Deus resultou numa alma vivente. Assim, podemos ver que o homem “é uma alma”. (cf. Deuteronômio 10:22), não “possui uma alma”.
O fôlego de vida (espírito) humano, dado por Deus, a fonte de toda a vida (Salmo 36:6; Colossenses 1:17, etc) é o mesmo de todos os animais (leia Gênesis 7:22; Eclesiastes 3:19); isto quer dizer que este alento não pode ser algo inteligente, pois se o fosse, o fôlego de vida dos animais (o espírito) teria de ser algo racional também.

Quando morre o corpo, o fôlego de vida não mais existe; torna para Deus (Eclesiastes 12:7) (reintegra-lo, talvez, no ar). Sendo que este espírito (sopro ou fôlego de vida) não é algo pensante, na morte o ser humano deixa de existir como um todo.
De acordo com as Escrituras, o único que possui a imortalidade é Deus: “a qual, em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!” 1 Timóteo 6:15-16.
Isto se dá porque, para o homem fosse eterno, teria de obedecer a Deus para ter livre acesso á árvore da vida, que perpetua a existência. Como o homem pecou e Deus o expulsou do éden, ele não comeu mais da árvore da vida, tornando-se assim mortal. (Leia Gênesis 3:22-24; Isaías 51:12).
Se já fôssemos imortais, não haveria necessidade de Adão ter comido da árvore da vida, e nós de a comermos no céu. (cf. Gênesis 2:16, 17; 3:23, 24 e Apocalipse 22:2). Como seríamos imortais sendo que Deus privou o homem de comer da árvore da vida? (ver Gênesis 3:22 e 24). O homem foi criado com a imortalidade; mas esta era “condicional” à obediência a Deus.
No céu, quando Jesus voltar e nos levar com ele iremos comer da árvore da vida para sermos imortais: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos”. Apocalipse 22:2.
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”. Apocalipse 22:14.
“e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”. Apocalipse 22:19.
Se já tivéssemos uma alma ou espírito imortal, não haveria necessidade disto.
Se o espírito ou alma já estivessem no céu (vivendo de um modo imaterial), porque Jesus iria vir nos buscar? Não haveria necessidade disto se já estivéssemos lá em cima.
A ressurreição é uma prova de que a pessoa ainda não está no céu na morte; se Jesus vem nos ressuscitar a pessoa para levar ao céu, é sinal de que ela ainda não está lá.
Com o auxílio de uma concordância analítica, podemos verificar que o hebraico “nephesh” e o grego “psique” não aparecem uma única vez coma idéia de imortalidade ou eternidade.
As mesmas palavras hebraicas usadas para definir espírito são usadas para referir-se ao “fôlego de vida” que Deus soprou nas narinas do homem; assim ocorre também com as palavras gregas.

O estado do homem na morte
Na Bíblia, a morte é comparada a um “sono” cerca de 53 vezes, indicando assim o estado de inconsciência dos mortos até a volta de Jesus (Salmo 6:5; 13:3; 88:10-12; 115:17; Isaías 38:18-19; Eclesiastes 9:5-6 e 10; I Tessalonicenses 4:13-16).
“A Bíblia não apóia em absoluto a doutrina popular de que os mortos permanecem conscientes até a ressurreição. Pelo contrário, enfaticamente refuta tal ensinamento (Sl 115:17; Ec 9:5). Emprega-se comumente o verbo dormir como símbolo da morte (Dt 31:16; 2 Sm 7:12; I Rs 11:43; Jó 14:12 ; Dn 12:2; Jo 11:11,12; I Co 15:51; I Ts 4:13-17; etc). A declaração de Jesus, que consolava a seus discípulos com a idéia de que eles voltariam a estar com ele na ocasião de sua segunda vinda e não na morte, ensina claramente que o “sono” não é uma comunicação consciente dos justos com o Senhor (João 14:1-3). Do mesmo modo, Paulo explicou que ao produzir-se o segundo advento, todos os justos que então estão vivos e os mortos que ressuscitarão neste momento se unirão simultaneamente com Cristo, sem que os vivos precedam os mortos (I Ts 4:16,17)” .
Se a morte fosse um começo de uma nova existência, não poderia ser chamada pelas Escrituras de nossa “inimiga” (I Coríntios 15:26); teria de ser chamada de amiga, pois estaria nos ajudando a ir para o paraíso.

Como os justos irão pára o céu. Origem da doutrina da imortalidade da alma
Não nos esqueçamos que as pessoas que foram arrebatadas ao Paraíso (Enoque, Moisés e Elias) o foram com o corpo, em vida e não por ocasião da morte (Moisés foi ressuscitado antes de ir ao céu - cf. Judas 9). Isto é uma prova indiscutível de que o ser humano, ao ir para o Céu, irá também com o corpo e não em espírito apenas.
Basta estudarmos a história e veremos que “a doutrina da imortalidade da alma não é bíblica, mas pagã. Nasceu na Grécia e propagou-se na Igreja, através de Platão, do século V em diante, graças à influência de Agostinho...” (Professor Otoniel Mota, Pastor Presbiteriano, em Meu Credo Escatológico [opúsculo], ed. 1938, p. 3.)

Questões Bíblicas para análise:
1) Se a pessoa ao morrer fosse para o céu ou para o inferno, que necessidade haveria de Jesus voltar e nos ressuscitar, se já estivéssemos no céu? (os de Cristo, na sua vinda - I Cor. 15:23). É ilógico Jesus enviar-nos do céu 'em espírito' para a sepultura para depois ter de ressuscitar. Como harmonizar a doutrina da ressurreição com a doutrina imortalista?
2) Como crer que ao morrermos vamos para o céu se em Hebreus 11:39 e 40 os heróis da fé ainda não obtiveram a concretização da promessa, pois Deus não quer que sem nós eles sejam aperfeiçoados? (Lembremos de I Cor. 15:20).
3) Como crer na doutrina da imortalidade da alma sendo que a eternidade do homem era condicional à obediência a Deus, e por desobedecer Adão foi privado da árvore da vida para que não se tornasse imortal como Deus? Nós não comemos da árvore da vida... (Gênesis 3:22-23). Porque iremos comer da árvore da vida no céu se nosso espírito é imortal? (Apocalipse 22:2).
4) Se somos imortais, porque devemos ainda “buscar a imortalidade e a incorruptibilidade”? (Romanos 2:7). Se devemos buscar, é porque não a temos.
5) Porque Jesus diz ser a morte um sono? (João 11:11-14) Porque Jesus disse, após Sua ressurreição, que durante a morte “ainda não tinha subido para o Pai?” (João 20:17).
6) Como harmonizar a doutrina da imortalidade da alma com o texto de Mateus 16:27, no qual diz que “a recompensa será dada quando Jesus voltar”? Se estivessem os mortos no céu ou no inferno, já teriam recebido a recompensa...Tal doutrina (vida após a morte) não se harmoniza com a doutrina do Juízo.
7) Jesus disse em João 11:25: “... Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; (João 11:25 grifo meu); Ele não disse: “... ainda que morra, vive...”. “Ao contrário, Ele declarou, que no futuro trará da sepultura aqueles que morreram nEle. Veja João 5:28 e 29”.


Quando receberemos a imortalidade.
Em João 5:24 o Senhor diz que ao cremos nEle, temos a imortalidade garantida. Mas isto não significa que hoje tenhamos recebido a imortalidade . Isto fica claro nos seguintes textos, onde se afirma que a receberemos quando Jesus voltar e ressuscitar os justos :“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” João 11:25. “E serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos”. Lucas 14:14. “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:40.

Outros versos:
“Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”. Hebreus 11:39-40. “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda”. 1 Coríntios 15:23. “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. 1 Ts 4:13-17.
Neste texto podemos ver a seqüência correta dos eventos antes de recebermos a imortalidade que já nos está assegurada em Cristo:
1o: Vinda de Jesus;
2o: Ressurreição dos mortos;
3o: Transformação dos vivos;
4o: Arrebatamento dos vivos juntamente com os mortos ressuscitados, indicando assim que iremos para o céu todos juntos; os mortos não vão primeiro após a morte;
5o: Encontro com o Senhor nos ares;
6o: Vida eterna ao lado de Cristo.
Em I Coríntios 15 também podemos observar esta seqüência em muitos detalhes:
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”. 1 Coríntios 15:51-54.
1o: Volta de Jesus, anunciada pelas trombetas;
2o: Ressurreição dos mortos;
3o: Transformação dos vivos;
4o: Nos é outorgada a imortalidade, pois é neste momento que é dito que “tragada foi a morte pela vitória”.
Eis a seqüência apresentada e apoiada pelas Escrituras.



Suicídio


Suicídio

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por finalidade dar-nos uma noção de como devemos tratar pessoas com tendências suicidas, falaremos sobre a definição do suicídio, traremos as causas e algumas pesquisas.
Teremos também exemplos de suicídio na Bíblia, e veremos uma declaração do Espírito de profecia.
E a parte final traremos como ajudar e aconselhar pessoas com tendências suicidas.

CAPÍTULO I

DEFINIÇÃO

Suicídio: Ato ou efeito de suicidar-se; desgraça ou ruína procurada de livre vontade ou por falta de discernimento.
Suicidar-se – dar a morte a si próprio.
A palavra suicídio vem do latin e esta composta por sui, si mesmo e cídio, morte, do verbo coedere, ceder, matar. Etimologicamente significa ‘dar morte a si mesmo’.
Na literatura foi introduzida pelo Abade Des Fontaines no término de 1737.2
Temos aqui então o que os dicionários dizem sobre o significado da palavra.

CAUSAS DO SUICIDIO
Acreditava-se antigamente que as idéias de suicídio eram devidas a perturbações funcionais e lesões do cérebro. Esse conceito evoluiu com o decorrer do tempo e hoje acredita-se que a tendência ao suicídio é o resultado de alterações da consciência e o suicida um anormal psíquico. O suicídio – disse Janet – é uma memória mórbida de reação de reação ao fracasso.

Alguns psiquiatras defendem a tese segundo a qual a maioria dos suicidas pertence ao tipo de personalidade deprimida, que não possui em si os cursos necessários para superar os obstáculos e frustrações que a vida lhe apresenta. Desta sorte, o suicida não busca a morte, mas foge da vida. Esses psiquiatras acreditam que a tendência ao suicídio seja uma predisposição herdada”.

A impulsão ao suicídio ora é súbita, ora resulta de um processo lento e progressivo. Nesses casos, o doente tem plena consciência do que se passa com ele.

Muita literatura se tem feito a custa de pobres criaturas que, cegas pelo desespero e cedendo a um impulso mais forte mais forte do que o próprio instinto de conservação mergulham na morte. A verdade porém é que ninguém sabe, ao certo, o que se passou com elas, pois do mundo de sombras para onde foram voluntariamente, ninguém volta para se explicar.

Para o escritor J. Wolfer o melhor conceito da causa do suicídio é de Maurice Fleury quando disse que “a principal causa dos suicídios são as crises de angústia”. Segundo ele, a única condição necessária ao suicídio é o estado de angústia, ou seja, a suprema exaltação da emotividade humana.
A depressão clínica e outras enfermidades mentais. Mais de 60 por cento de todas as pessoas que se suicidam sofrem de depressão grave. Sem incluir as pessoas deprimidas que abusam do álcool, a cifra aumenta para 75 por cento. Caso todas as pessoas que se suicidam sofrem de algum desajuste mental diagnosticável ou padecendo pelo abuso de alguma substancia, de ambas desordens. O abuso do álcool e outras substâncias. O alcoolismo é um fator que aparece em 30 por cinto de todos os suicídios que se cometem.

Os eventos adversos da vida. Tais eventos podem ser: sofrer uma confusão acerca da própria identidade, no caso das pessoas jovens, o sentir-se excluídos dos demais; uma crise familiar pelo divórcio ou pela morte de alguém próximo; a perda dos meios de subsistência, ocasionada por uma crise econômica rural, por redução nos negócios ou nas empresas, o por algum recorte de pessoal ou a eliminação de programas governamentais. Outras causas podem ser: o comportamento aditivo, alguma enfermidade crônica, grave ou fatal, os efeitos de um desastre natural ou social. Para a maioria das pessoas, os eventos adversos da vida não necessariamente conduzem a um comportamento suicida. Podem contribuir para um comportamento suicida se já existe um contexto de enfermidade mental ou abuso de substancias tóxicas.

Os fatores familiares, tais como uma história clínica familiar de suicídio, de enfermidade mental ou de abuso de substancias, assim como de violência e abuso sexual.

Os fatores culturais e religiosos, tais como as crenças de que o suicídio é uma resolução nobre a um dilema pessoal, a destruição da cultura tradicional da gente, que pode conduzir a sentimentos de separação do passado, lamento e falta de esperança.

Los intentos de suicidio previos, la existencia de armas de fuego en el hogar, el encarcelamiento, tendencias impulsivas o agresivas, y exposición a comportamiento suicida de otros (por parte de miembros de la familia o compañeros, o a través de reportajes noticiosos inadecuados o de historias de ficción). Los suicidios entre las personas jóvenes a veces ocurre en grupo y pueden, incluso, llegar a convertirse en una epidemia. Las personas jóvenes son particularmente susceptibles a imitar el comportamiento que conduce a un suicidio no intencional.

CAPITÚLO II

PESQUISAS E DADOS

Existem muitas pesquisa sobre quem se suicida mais, homens ou mulheres, qual a idade, classe social, e outras perguntas, para isso selecionamos algumas pesquisas, para estarmos mais interados, com o suicídio.

Entre 50.000 a 70.000 pessoas cometem suicídio anualmente (falando só dos Estados Unidos), e sabemos que apenas uma pequena porcentagem dos que tentam suicidar-se consegue seu intento. A pesquisa revela que mais da metade dessas pessoas sofrem de depressão.

Nos Estados Unidos a cada ano mais de 30.000 pessoas interrompem sua vida. O suicídio é a oitava causa de morte, e entre as pessoas cujas idades vão dos 15 aos 24 anos, é a terceira causa de morte. Mais pessoas morrem por suicídio que por homicídio. Cerca de 500.000 pessoas ao ano cometem uma tentativa de suicídio o suficientemente seria como para receber atenção em salas de urgência. E milhões mais sofrem de pensamentos suicidas.

O Instituto Nacional de Saúde Mental indica que 125.000 norte-americanos são hospitalizados anualmente com depressão, enquanto outros 200.000 ou mais são tratados por psiquiatras. O Dr Nathan Kline, do Hospital Estadual Rockland, de Nova Iorque, relata que muitos casos de depressão ficam sem tratamento por não serem identificados. Estima-se que vão de quatro a oito milhões por ano! (Newsweek, artigo citado, p. 51).

As mulheres são mais inclinadas ao suicídio, porém três vezes mais homens que mulheres que o tentam, consegue realiza-li, é que os homens tendem a empregar métodos mais violentos e mortíferos que as mulheres, e são menos inclinados a usar o suicídio como meio para manipular os outros.

As pessoas que tem mais de 45 anos de idade e são profissionais, são mais propensas a se matarem do que as de idade inferior e de classe humilde.

CAPITÚLO III

CASOS BÍBLICOS

E temos citações bíblicas sobre pessoas que se suicidaram.
No A.T., temos:
- Em Juízes 9:54 – o caso de Abimeleque, que pediu para ser morto por uma questão de ‘honra’, e também estava praticamente morto, e para não ter de passar pela humilhação de ser morto por uma mulher pediu para ser morto.
- Em I Sm 31:4-51 – o caso de Saul, e o seu escudeiro, também por motivo de guerra, para não ser morto pelos incircuncisos como ele mesmo disse. E seu escudeiro tomou provavelmente a mesma atitude pelo mesmo motivo.
- II Sm 17:23 – o caso Aitofel, Elen G. White diz: Aitofel compreendeu que a causa dos rebeldes estava perdida. E viu que, qualquer que pudesse ser a sorte do príncipe, não havia esperança para o conselheiro que instigara os seus maiores crimes.
- I Re 16:18 – Zinri apresenta sua morte após o cerco a Tirza.
- Juizes 16:30 – talvez o mais conhecido caso, o de Sansão, que se matou, para cumprir um ‘mandado de Deus’.
E no N.T.
- Mt 27:5 – o caso de Judas, que se matou após trair Jesus, talvez pela angustia que tomou conta de seu ser, Ellen White diz: Judas viu que suas súplicas eram em vão e precipitou-se da sala, exclamando: É tarde! É tarde! Sentiu que não poderia viver para ver Jesus crucificado e, em desespero, foi enforcar-se.

CAPITÚLO IV

COMO AJUDAR PESSOAS COM TENDENCIAS

Antes deveríamos notar quais são as características mais importantes de uma pessoa que quer se suicidar:

1º) Tem uma depressão profunda e isolamento
2º) Tende a dar as coisas, ex: roupa que mais gosta, coleção de chaveiro...
3º) Estado de euforia
4º) Já tem em sua mente o suicídio esquematizado

Agora primeiramente, após detectarmos as tendências suicidas, devemos tem em mente que esta pessoa necessita de ajuda psiquiátrica. Devemos então conversar com o indivíduo, de modo a encaminha-lo a um profissional (psiquiatra), e comunicar os familiares e/ou pessoas mais próximas.

Segue-se um exemplo de tratamento na área, mas está presente apenas a título de informação.
Este capítulo é baseado na abordagem de dois livros.
Devemos levar em conta considerações gerais na entrevista:
Cuidado com a própria ansiedade, se o conselheiro estiver ansioso, não deve aconselhar. A ansiedade nos leva a atuar de forma rápida e acelerada, por medo que o sujeito se mate. Então muitas vezes nós pensamos, que devemos usar frases como: a vida é bela, não pense nisto, frases que não tem nenhum valor terapêutico. Um elemento indispensável é a tranqüilidade, que não quer dizer superficialidade. É importante saber que a vida desta pessoa não esta sob nossa responsabilidade.

Os conflitos que podem surgir no conselheiro são: a ansiedade incontrolável, agressividade diante das ameaças de suicídio, negação dos intentos suicidas, medo por sentir que a vida da pessoa depende de nós, racionalizar o que a pessoa fala.

Em segundo ter uma atitude exploratória, antes de falar e aconselhar devemos escutar e perguntar. O suicida deve falar e se expressar, pois com sua família não tem liberdade de falar sobre o assunto, por isso a importância de escutar. O tema do suicídio não deve ser tabu para o conselheiro. E se no aconselhamento notarmos que o aconselhado tem tendências suicidas, devemos fazer perguntas:

Tem pensado em suicídio? Ele pode responder:
a) Sim
b) Não
c) Esquivar-se
d) Silêncio

(As duas últimas questões devem ser consideradas como sim, e se a questão b) não é uma mentira. Se responder, não, devemos perguntar – Por que? Por que viver?

Estas são perguntas que nos ajudam para que o sujeito se expresse, e para nós podermos conhece-lo. Se ele foge do tema, ou fica em silêncio, devemos falar, que não é errado expressar o que sentimos, se escondermos o que sentimos é mais difícil resolver o problema, e insistir: em que você pensa?

Se o sujeito disser sim, devemos perguntar por que? Como?

Aqui temos as perguntas mais importantes, na qual podemos detectar claramente o problema: então podemos ver a) Que o incomoda especificamente b)Que tem feito para mudar a situação c) Por quanto tempo tem se sentido desta maneira? Assim com estes dados, vamos usar a técnica de espejo, significa repetir com outras palavras o que ele nos vai dizendo, para que ele sinta total liberdade. Depois devemos perguntar: se tem antecedentes de conduta suicida, um plano de suicídio, ver o estado que se encontra.

A partir daí traçamos o plano de trabalho. Se o sujeito não está disposto a tirar a vida, nossa abordagem será mais profunda e exploratória, como seus intentos anteriores de suicídio e características familiares. Se o sujeito esta decidido a se matar, temos de usar um plano urgente. Ex: ver se esta armado acompanha-lo para que tire as balas, nos de o revólver.

Depois do fato estabilizado, falemos claramente e com palavras positivas como:

Existe uma solução possível, ainda há esperança. Devemos falar com tranqüilidade e autoridade, mostrando que o suicídio é uma ação irreversível para um problema temporal.

A tarefa em caso de suicídio, exige muito esforço, e acompanhamento. Devemos evitar o que pode causar frustração, especialmente na hora dos encontros, pois pode gerar frustrações e abandono.

O uso da Bíblia, devemos estruturar assuntos, pois serão recursos com os quais pode ser usado em momentos de crise. O fortalecimento da auto estima é o primeiro passo. O conselheiro, deve traçar um projeto de vida, descobrindo suas motivações e interesses, para colocar o aconselhado em função do projeto. As tarefas ajudam com o tempo a retomar suas responsabilidades, a lhe proporcionar gratificação por conseguir terminar o projeto (por isso a importância de projetos curtos).

Devemos também envolvê-lo com um irmão, para que paulatinamente seja inserido no mundo psicossocial, e também para que seje um acompanhante espiritual, e um modelo a ser seguido.

CONCLUSÃO

Vimos que o suicídio pode acontecer com qualquer pessoa, e nós como pastores e leigos devemos estar aptos a atender estas pessoas, mas também estarmos cientes que devemos encaminha-las para uma ajuda psicológica, mas como vimos devemos dar apoio espiritual, para tenha novamente a vontade de viver, o tema não se esgotou, pois existe muito ainda a ser pesquisado, mas que cada um se motive, e se capacite, para atender melhor as pessoas em seu ministério.